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Como tema desta edição escolhi o “Poetinha Vagabundo”, como costumava ser chamado carinhosamente por seus amigos. Minha proposta era escrever uma crônica sobre o escritor/diplomata/cantor/compositor/jornalista/boêmio Vinicius de Moraes. Para me preparar, peguei meus livros e músicas do Poetinha e comecei a me afogar em seus escritos.
É claro que logo me vi naufragada em um sorriso e um sentimento de amor. O motivo é que dediquei as últimas horas do dia a ouvir as mais belas declarações de amor e de liberdade que conheço. Cada letra, cada soneto me remete a uma lembrança, a um desejo e durante alguns minutos posso me imaginar sentada na praia de Ipanema com o Vinicius e meus outros ídolos, como Millôr Fernandes.
Boêmio, mulherengo e, como ele mesmo se define no “Samba da Benção”: “eu, por exemplo, o capitão do mato, Vinicius de Moraes, poeta e diplomata, o branco mais preto do Brasil. Na linha direta de Xangô, Saravá!“. Esses são somente alguns dos adjetivos com os quais podemos nos referir a esse brasileiro que é tão 'Bossa Nova com uísque'.
Se Vinicius nasceu dentro da rigorosidade da escola jesuíta, foi com os Pais de Santo que ele se encontrou e, ao se renovar ao longo da vida, nunca menosprezou a beleza das dificuldades. Ao mesmo tempo em que se dedicava a escrever sobre as belezas das mulheres e suas doçuras, ele se mostrou fiel à busca da superação e ao crescimento que a vida nos dá.
Boêmio, mulherengo e, como ele mesmo se define no “Samba da Benção”: “eu, por exemplo, o capitão do mato, Vinicius de Moraes, poeta e diplomata, o branco mais preto do Brasil. Na linha direta de Xangô, Saravá!“. Esses são somente alguns dos adjetivos com os quais podemos nos referir a esse brasileiro que é tão 'Bossa Nova com uísque'.
Se Vinicius nasceu dentro da rigorosidade da escola jesuíta, foi com os Pais de Santo que ele se encontrou e, ao se renovar ao longo da vida, nunca menosprezou a beleza das dificuldades. Ao mesmo tempo em que se dedicava a escrever sobre as belezas das mulheres e suas doçuras, ele se mostrou fiel à busca da superação e ao crescimento que a vida nos dá.
Viver para ele não havia se tornado um peso, e sim, um desejo intenso.
Uma vez questionado sobre o medo da morte, ele deixou claro que o seu sentimento real era a saudade da vida. E se para ele "pra se fazer um samba com beleza é preciso um bocado de tristeza", a vida então precisa da alegria. Afinal, "é melhor ser alegre do que triste, alegria é a melhor coisa que existe".
E se tem algo que o seu poema "Dialética" nos ensinou é que por mais que a vida seja boa e a alegria fundamental, sem ignorar o amor e as coisas simples da vida, tudo bem você se sentir triste.
E se tem algo que o seu poema "Dialética" nos ensinou é que por mais que a vida seja boa e a alegria fundamental, sem ignorar o amor e as coisas simples da vida, tudo bem você se sentir triste.
E, neste mês de outubro de 2013, quando estamos comemorando 100 anos de Vinicius de Moraes, que me perdoem os que preferem Chico Buarque ou Cartola, mas, para mim, Vinicius é a melhor representação da música e poesia brasileira.
E se o amor deve ser infinito enquanto dure, que Vinicius dure mais que o infinito.
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